terça-feira, 11 de outubro de 2016

Voar é uma opção

Maior parte das pessoas tem medos.
Não é da morte que a maioria das pessoas tem medo, mas sim chegar ao fim da vida para só então perceber que nunca viveu de verdade.
A maior parte das pessoas chegam ao final da vida e não se arrependem das coisas que fizeram, mas sim das que não fizeram. Os riscos que nunca correram. Os sonhos que nunca foram atrás.
Alguma vez te perguntaste o porquê de existires?
A vida não foi feita só para trabalhar ou esperar pelo fim-de-semana.
Não sei muito, mas de uma coisa eu sei, cada pessoa nesta Terra tem um dom.

Não posso mais fingir.
Martin Luther King, aquele homem não tinha um sonho, o sonho é que o tinha.

As pessoas não escolhem os sonhos, sonhos escolhem pessoas.
A pergunta é: tens coragem de agarrar e correr atrás do sonho que te escolheu?
O sonho que te encaixa e envolve no mundo, ou vais deixa-lo escapar?
Muita gente acha perigoso andar de avião, mas na verdade é muito mais perigoso se ele estiver no chão, porque no chão o avião começa a enferrujar, falhar e a se desgastar, muito mais rápido do que se ele estivesse no ar.
Porque os aviões foram feitos para voar. E cada pessoa foi feita para viver o sonho que tem dentro dela.
E talvez seja a pior das perdas ter que viver a vida no chão sem nunca descolar.
A maioria de nós tem medo do ladrão que vem e nos rouba tudo o que temos.
Mas há um ladrão na nossa mente, que nos rouba os sonhos, tem o nome de DÚVIDA.
Duvida mata mais sonhos que falhar já alguma vez matou.
Tu não podes querer e não querer algo, ou queres ou não queres.
Tens que querer com todo teu coração.
Tens que batalhar? Sim, e não existem atalhos
Vais cair montes de vezes, mas ninguém as está a contar, e se tu estás, não devias.
Qual é o teu sonho? O que é que acende uma faísca em ti?
Lembra-te, não há nenhuma montanha sem subida, se quiseres chegar ao topo é preciso superar obstáculos.
Vão haver dias que o stress te deixará deprimido, mas até os melhores falham, se formos rejeitados 3 vezes, 3 vezes temos que seguir em frente.
Luta e Crítica são pré-requisitos para se alcançar a grandeza.
Porque dor é vida. Mas podemos escolher a nossa dor, a dor em busca do sucesso, ou a dor de ser perseguido pelo arrependimento.
Nós temos um dom chamado Vida.
Não o desperdices.
O passado não te define, pelo contrário, tu renasces a cada momento.
É melhor tentar antes que seja tarde, porque na vida todo o tempo é pouco.
Se não usares o teu dom, não trairás apenas a ti próprio, mas o mundo todo.
Canta com o teu coração no palco da vida.
Não podes voltar e fazer um novo inicio, mas podes começar agora e fazer um novo fim.


domingo, 2 de outubro de 2016

Sinto e não sinto

Hoje já quis morrer, já quis dançar, já quis chorar, já voltei a querer morrer, sorri, cantei, e fiz tudo o que me apeteceu.
Neste momento fazer o que me apetece seria uma crueldade, pois uma pessoa como eu, partir aos 18 anos era algo muito comum, e eu não sou um ser humano comum.
Sou um ser humano que não gosta dos outros seres humanos.
Sou assim, porque também não gostam de mim.
Há coisas banais. Uma delas é o amor, são os sentimentos que podemos ter por alguém.
Porque não sentir ódio de alguém, mas ao mesmo tempo o querer beijar?
Porque não?
Eu sinto isso, ódio e amor, num enlace perfeito.
Onde o desejo e a repugna se casam tão bem quanto a tequila e o limão.
Um desejo de estar e não estar.
De ir, mas ao mesmo tempo de ficar.
Não há razões para a vida quando estamos aqui para ninguém.
Olho para mim e não vejo identidade, não sei o meu nome nem quem é a minha família.´
Não sou mais a Laura.
Transformei-me de tal forma que já nem o meu nome faz sentido
Instalei em mim própria uma bomba relógio de auto destruição, os sentimentos.
A partir do momento em que nos deixamos levar pelos sentimentos há uma identidade que se perde.
E eu estou perdida, e perdida de vez. 

Aleatoriamente divagando


Eu não estou apaixonada, mas sinto-me tão insuficiente.
Não consigo perceber esta absurda falta de atracção e de interesse pelas pessoas em geral. 

Estou a fazer algo errado, mas não sei o que é.
Hoje em dia os seres humanos são demasiado comuns, querem-se uns aos outros só pelo sexo.
Não procuro uma relação, mas um dia que surja algo, não será com um ser humano comum como a maior parte dos que vagueiam neste mundo, todos sem um propósito de vida, todos sem saber para onde vão.
Todos precisamos de uma pessoa ao nosso lado, pois ninguém é tão alguém que não precise de ninguém. 
E eu não sou excepção à regra, pois até mesmo uma rapariga que é mais fria do que o gelo precisa de alguém para a apoiar.
Eu preciso, que cuidem de mim, que tenham tempo para me ouvir falar, e que se esforcem por mim, tal como sempre me esforço pelos outros.
Acabo aos 18 anos, olho para trás e estou sozinha. E até as melhores amizades foram corroídas pela distância.
Hoje, já não sei quem sou.
Hoje já não sei se quero ser aquela menina frágil mas com uma força descomunal para tudo, ou a que só mostra a sua face durona, que trava lutas contra si mesma e morre sozinha.
Já não sei que personalidade tenho.
Já não sei quem são as minhas pessoas.
Já não amo ninguém.
Sou uma pedra com o interior de ametista, mas continuo a ser uma pedra, muito dificil de partir, mas uma vez partida, mostra o seu interior precioso, é isso que sou.
Sou uma cabra insensível e sensível ao mesmo tempo, preocupo-me com os outros e ao mesmo tempo atiro-me de um abismo a baixo.