domingo, 2 de outubro de 2016

Aleatoriamente divagando


Eu não estou apaixonada, mas sinto-me tão insuficiente.
Não consigo perceber esta absurda falta de atracção e de interesse pelas pessoas em geral. 

Estou a fazer algo errado, mas não sei o que é.
Hoje em dia os seres humanos são demasiado comuns, querem-se uns aos outros só pelo sexo.
Não procuro uma relação, mas um dia que surja algo, não será com um ser humano comum como a maior parte dos que vagueiam neste mundo, todos sem um propósito de vida, todos sem saber para onde vão.
Todos precisamos de uma pessoa ao nosso lado, pois ninguém é tão alguém que não precise de ninguém. 
E eu não sou excepção à regra, pois até mesmo uma rapariga que é mais fria do que o gelo precisa de alguém para a apoiar.
Eu preciso, que cuidem de mim, que tenham tempo para me ouvir falar, e que se esforcem por mim, tal como sempre me esforço pelos outros.
Acabo aos 18 anos, olho para trás e estou sozinha. E até as melhores amizades foram corroídas pela distância.
Hoje, já não sei quem sou.
Hoje já não sei se quero ser aquela menina frágil mas com uma força descomunal para tudo, ou a que só mostra a sua face durona, que trava lutas contra si mesma e morre sozinha.
Já não sei que personalidade tenho.
Já não sei quem são as minhas pessoas.
Já não amo ninguém.
Sou uma pedra com o interior de ametista, mas continuo a ser uma pedra, muito dificil de partir, mas uma vez partida, mostra o seu interior precioso, é isso que sou.
Sou uma cabra insensível e sensível ao mesmo tempo, preocupo-me com os outros e ao mesmo tempo atiro-me de um abismo a baixo.

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